A Kasinski deu uma repaginada na Comet GTR 250 para tentar reaver a liderança absoluta no segmento das pequenas esportivas, entregue à Kawasaki em 2010. No entanto, o trabalho da sino-brasileira será complicado e talvez impossível, já que o Ninja estampado na carenagem da rival tem bastante força no mercado e agora há mais duas concorrentes que se juntarão para fortalecer o segmento de entrada para o mundo das superesportivas.
Kasinski Comet GTR 250 |
Produzida pela sul-coreana Hyosung, a Comet foi a primeira esportiva 250
a conquistar o mercado brasileiro, em 2007. Com o mesmo porte da versão
650, motor V2 e um desenho atraente, sobretudo por conta do farol com
duas unidades elipsoidais, a GTR atraiu motociclistas que
tradicionalmente compravam produtos de fábricas consagradas. Esses
motociclistas são os que desejam sair de suas populares 125/150 ou
partir para algo superior às streets 250/300 sem gastar muito.
Kawasaki Ninja 250R |
A chegada da Kawasaki Ninja 250R em 2009 chamou atenção para o segmento e
conquistou novos clientes ao invés de roubar os poucos da Kasinski.
Para entrar na briga a Dafra "furou o olho" da Sundown e fez um contrato
com a Daelim para vender a Roadwin 250R, uma monocilindrica feita na
Coréia do Sul. A Sundown pretendia vendê-la aqui, mas a Dafra foi mais
rápida.
Também monocílindrica, ao contrário da compatriota Ninja, a CBR 250R é a resposta da Honda ao sucesso da Kawasaki. A segunda menor CBR (existe a CBR 150R) compartilha o motor com a CRF 250L, uma trail nos moldes da Tornado e que poderá ser lançada aqui.
O QUE ELAS OFERECEM A MAIS
O brasileiro que quer e pode comprar uma moto superior a CB 300R e Fazer 250 geralmente não precisa de algo como uma XJ6 ou uma Hornet 600, mais caras e potentes que as urbanas de R$ 12 mil. A diferença de preços entre elas chega a R$ 18 mil e é nesse espaço que ficam as pequenas esportivas. A CBR 250R sem ABS custa R$ 15.490 e com C-ABS sai por R$ 17.990. A Ninja 250R custa R$ 16.180 e a Comet GTR 250 sai por R$ 14.990. A Roadwin é a mais em conta: sai por R$ 12.490.
O grande diferencial dessas motos está no visual mais elaborado e na exclusividade. Desde 2007, menos de 25 mil representantes dessa categoria ganharam as ruas. Não há "frotas" de Ninja ou Comet pelas cidades e muito menos várias iguais nos estacionamentos. Beleza também está entre as qualidades. Ninja e Roadwin se destacam menos, enquanto a CBR agrada pelo visual futurista e a Comet pelos traços harmônicos.
Embora tenham motores pequenos, essas esportivas exigem um pouco mais de
seus condutores. Além de serem mais pesadas, elas são mais largas e
esterçam menos. É preciso ter cuidado nas manobras e com o
superaquecimento, corriqueiro entre os inexperientes.
Na cidade elas são como um pato: andam bem, mas não tanto quanto uma street, obviamente. A rodovia é a praia delas e no asfalto amplo e livre é possível sentir prazer e segurança. As duas bicilindricas podem passar dos 170 km/h, embora isso não seja recomendado.
Além de praticidade, conforto é coisa que esportiva não tem. Antes de comprar uma é preciso avaliar o tipo de uso, o transporte de passageiro, os principais trajetos e o custo de manutenção, se é viável ou não. No custo de manutenção deve ser incluído o valor do seguro, pois esportivas são muito visadas.
A evolução das vendas das pequenas esportivas. A chegada da Ninja 250R deu uma guinada nas vendas em 2010. O ano de 2012 está no primeiro quadrimestre, mas já superou o de 2008. Clique para ampliar |
Também monocílindrica, ao contrário da compatriota Ninja, a CBR 250R é a resposta da Honda ao sucesso da Kawasaki. A segunda menor CBR (existe a CBR 150R) compartilha o motor com a CRF 250L, uma trail nos moldes da Tornado e que poderá ser lançada aqui.
Honda CBR 250R |
O QUE ELAS OFERECEM A MAIS
O brasileiro que quer e pode comprar uma moto superior a CB 300R e Fazer 250 geralmente não precisa de algo como uma XJ6 ou uma Hornet 600, mais caras e potentes que as urbanas de R$ 12 mil. A diferença de preços entre elas chega a R$ 18 mil e é nesse espaço que ficam as pequenas esportivas. A CBR 250R sem ABS custa R$ 15.490 e com C-ABS sai por R$ 17.990. A Ninja 250R custa R$ 16.180 e a Comet GTR 250 sai por R$ 14.990. A Roadwin é a mais em conta: sai por R$ 12.490.
Dafra Roadwin 250R |
O grande diferencial dessas motos está no visual mais elaborado e na exclusividade. Desde 2007, menos de 25 mil representantes dessa categoria ganharam as ruas. Não há "frotas" de Ninja ou Comet pelas cidades e muito menos várias iguais nos estacionamentos. Beleza também está entre as qualidades. Ninja e Roadwin se destacam menos, enquanto a CBR agrada pelo visual futurista e a Comet pelos traços harmônicos.
MAIS DE 170 KM/H
Na cidade elas são como um pato: andam bem, mas não tanto quanto uma street, obviamente. A rodovia é a praia delas e no asfalto amplo e livre é possível sentir prazer e segurança. As duas bicilindricas podem passar dos 170 km/h, embora isso não seja recomendado.
Além de praticidade, conforto é coisa que esportiva não tem. Antes de comprar uma é preciso avaliar o tipo de uso, o transporte de passageiro, os principais trajetos e o custo de manutenção, se é viável ou não. No custo de manutenção deve ser incluído o valor do seguro, pois esportivas são muito visadas.
SEJA FELIZ!
As esportivas proporcionam muito mais prazer, embora cobrem isso no conforto. Para ter uma já não é preciso ter a conta bancária recheada. Basta querer. Essas pequenas são a porta de entrada para o mundo dos quatro-em-linha.
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