Capa

Capa
Este blog é para todos nós que amamos o verdadeiro sentido das palavras Motociclismo e Irmandade.

Moto agente compra, o espírito de motociclista NÃO!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Estradas: operação de fim de ano para garantir a segurança


Todo fim de ano é assim, motoristas e motociclistas pegam seus veículos carregados de bagagem e passageiro (os), rumando direto para praias ou interior.

Festas, férias, enfim, só lazer e diversão. Claro que nem todo mundo pode gozar de tal boa vida, mas o descanso é benéfico para todos, sem exceção.

Para garantir a segurança desse público que estará nas estradas, a Polícia Rodoviária Federal colocou mais de 9 mil soldados em seus mais de 68 mil km de rodovias controladas pelo governo federal.

A Operação Fim de Ano deverá coibir abusos por parte de motoristas e motociclistas, reforçando a segurança e autuando os infratores. A operação vai até o dia 02 de janeiro.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Relembrando um mito: CBR 1100XX Super Blackbird


A primeira moto esportiva que vi era conhecida como Blackbird, da Honda. Estava impressa dentro de uma Quatro Rodas e era incrivelmente negra. Não lembro as palavras usadas para definir a moto, mas o desenho limpo e exuberante me dizia tudo o que ela era: incrível.
A Honda não poderia ter escolhido outro nome: "Super Blackbird", ou super pássaro negro. Remete aos falcões, que cortam o ar de forma sutil e veloz. Não apenas aos falcões de modo geral, mas ao falcão-peregrino, a ave mais veloz do mundo e o verdadeiro super blackbird. No entanto, a inspiração para a Honda foi o avião de reconhecimento Lockheed SR-71 Blackbird.

Com velocidade máxima de 280 km/h, a 1100XX foi a moto mais veloz do mundo de 1996 a 1999, quando foi lançada a Kawasaki ZX-12R, sucessora da moto que a Honda queria desbancar. O motor da XX era um quatro-em-linha de 1137 cm³ e 166 cv. A esportiva deixou a linha de produção em 2007.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Moto não é eletrodoméstico!



Na década de vinte, uma Harley-Davidson era feita de modo totalmente artesanal, sendo cada exemplar o resultado do trabalho de poucos operários. Hoje, uma Bimota Tesi é igualmente exclusiva e feita pelas mãos de italianos extremamente focados em qualidade de acabamento. Esses são casos de um passado distante e de um presente quase irreal, pois a realidade que vemos é outra.

 O capitalismo presenteou o mundo com soluções que facilitam a vida e, de brinde, tornou acessível objetos que antepassados jamais sonharam ter por estarem financeiramente distantes. De outro ponto de vista, entretanto, transformou tudo em mercadoria sem valor sentimental.


Há vinte anos a Brastemp era reconhecida pela qualidade de seus produtos e poucos concorrentes conseguiam atingir o nível de confiabilidade dos eletrodomésticos dessa empresa. Atualmente qualquer rival consegue fazer igual ou melhor e vender mais barato. E o pior: empresas como a Brastemp compram produtos das concorrentes chinesas e colocam suas marcas!


Como geladeiras e fogões, as motos se transformaram em coisas que podem ter qualquer marca, como provam algumas motos sem logomarca expostas no Salão Duas Rodas.
 Até algumas empresas tradicionais pouco se importam com sua personalidade construída ao longo de décadas.

A grosso modo, quem compra japonesa, americana, inglesa ou alemã tá levando para casa uma chinesa. Já podemos tratar as fábricas conhecidas como sendo nipo-chinesas, austro-chinesa, teuto-chinesa, anglo-chinesas e ítalo-chinesas...

A questão reclamada é o modo de desenvolvimento, produção e comercialização das motos atuais, sobretudo das pequenas e acessíveis. Antigamente uma moto era lançada após anos de projeto e na linha de montagem recebia tratamento especial, com peças cuidadosamente cromadas e montagem elogiável. Hoje os escapamentos são pretos para facilitar o trabalho das fábricas.

Um fato muito estranho e preocupante que vem ocorrendo ultimamente é a comercialização de motos em lojas de departamento. Muitos dos vendedores desse tipo de comércio sequer sabem vender um aspirador. A venda de uma moto deve ser composta por um ritual cheio de detalhes fundamentais, sendo o mais importante deles o ato da entrega ao proprietário.

Em lojas de departamento ― e em muitas concessionárias ― o importante é a aprovação do crédito ou o recebimento do dinheiro. O cliente que se vire com plano de revisões, cuidados com os pneus e freios novos, o amaciamento do motor, enfim. Para muitas empresas cliente bom é aquele que compra e só aparece para comprar novamente.

O que puxou esse assunto foi a notícia da criação da Flash Motors, pela CR Zongshen. A intenção desta empresa é criar uma linha acessível às camadas menos abastadas. É criar uma submarca. A Toyota também fez isso com a Scion e a Volkswagen com a Skoda, mas elas têm nomes valiosos. Será que o valor do nome Kasinski é tão alto a ponto de ser necessário criar outra marca para vender produtos baratos? Creio que não.

As motos da Flash serão vendidas pela rede Máquina de Vendas, composta pelas lojas City Lar, Insinuante e Ricardo Electro. Vendedores que pouco entendem de aspiradores e geladeiras terão que fornecer informações como procedência, potência e assistência técnica das motos aos clientes. E eles sairão com elas dentro de caixas, só pode ser.

Há um grande problema em tudo isso que não só os entusiastas terão que suportar, mas a sociedade inteira. As motos-eletrodomésticos serão vendidas em infinitas prestações a adolescentes e idosos que tenham apenas vontade de passear motorizados e margem no crédito consignável.

(Minha opinião)
Aqui em minha cidade já pude sentir o efeito de quem vende motos como que fosse fogão, geladeira, etc.. Comprei um scooter Kasinski em 2009 e quando fui trocar por um modelo 2011 os inteligentes falaram que não recebem motos usadas (detalhe...da mesma marca) fiquei puto da vida e deu vontade de tocar fogo na marca Kasinski.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Outra Jogada fora da Honda

Honda Falcon faz falta, segundo leitores




No post sobre as quatro Hondas que deixaram de ser vendidas no Brasil e continuam em produção perguntamos qual moto a empresa deveria recolocar no mercado. Entre Biz 100, Twister, Tornado e Falcon os leitores elegeram a última como a melhor opção para a volta.

Já saíram da linha de produção mais de 3200 Falcons em 2011, todas para países latino-americanos, como Argentina e México, que por enquanto deixam de lado a XRE 300, moto que segundo a Honda tinha condições de substituir Tornado 250 e Falcon 400. Mesmo sendo boa a XRE não foi aceita como sucessora e desde 2009 os fãs da Falcon esperam um produto à altura para a verdadeira substituição.

Para os leitores a saudosa NX4 deveria voltar com aparência revista, injeção eletrônica e câmbio de seis marchas. As duas primeiras mudanças são fáceis de fazer, principalmente pela Honda, uma fábrica muito competente, mas o câmbio de seis marchas requer muitas mudanças e aumentaria o peso da moto. Como na XT 660R, o de cinco marchas pode ter relações longas. Se fosse para acrescentar uma marcha, que colocasse mais 50 cc no motor.

A Tornado 250 é outra que deixou saudades, apesar de ter concorrente à altura (Lander 250). Twister também foi cotada, ao contrário da Biz 100, justamente a que poderia ficar no lugar da simplória Pop.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Lennon em Olinda PE.

Neste último final de semana estive presente em Olinda - PE no evento dos coyoty’s, um verdadeiro evento voltado para o motociclista algo que fazia tempos que não prestigiava um evento simples e bem organizado com muitos expositores de níveis nacionais, o pessoal da cidade interagindo e o melhor de tudo... bastantes motociclistas, onde pude reencontrar alguns irmãos que fazia tempos que não os encontrava, o que só prova que o evento é realmente destinado aos motociclistas.

Uma das coisas que me chamou atenção foi na minha chegada ao hotel, quando procurei saber os preços da hospedagem a recepcionista logo me perguntou se era para o evento de motos, pois eles estavam dando um desconto no preço das diárias para quem estivesse se hospedando para o evento, isso me deixou muito feliz em saber que estávamos chegando em um evento destinado ao motociclismo, e que se houver uma certa boa vontade maior nesta questão agente consegue vencer esta batalha.



Outra coisa que também me chamou atenção foi as bandas que tocaram para quem estava presente, um repertório voltado para a estrela maior do evento o motociclista, e não poderia deixar de ressaltar a banda Os Credenciados...os caras são show...há muito tempo que eu os curto, mais nunca tinha tido a oportunidade de poder ouvir esta maravilhosa banda ao vivo...um show a parte, tudo de bom e valeu mesmo a pena estar presente neste maravilhoso evento.

Honda confirma NC700X e CRF 250L para o Brasil


O Honda confirmou nesta quinta-feira (1), no Salão de Tóquio, que lançará no Brasil as novas motocicletas NC700X e CRF 250L. A marca japonesa expõe na feira, juntamente com os carros, suas principais novidades em duas rodas neste ano. Os 2 modelos começarão a ser vendidos no Japão, e depois mundialmente, nos próximos meses. A data da chegada ao Brasil não foi confirmada.
A moto traz inovações tecnológicas para o segmento com seu câmbio automático, que é opcional, e espaço para bagagens no local onde tradicionalmente fica o tanque. Para isso, o reservatório de 14,1 litros foi posicionado sob o assento.

A NC700X tem duas versões: uma com câmbio manual de 6 marchas e outra com o câmbio de dupla embreagem, que proporciona transmissão automática para a moto, onde existem os modos Sport e Drive. Também é possível escolher a opção semi-automática, na qual as trocas são feitas com a mão no punho esquerdo. Este é o mesmo sistema empregado na VFR 1200F já vendida no Brasil.

O modelo tem outros dois "irmãos": a NC700S e o scooter Integra. "Fiz 3 motos com base em uma só. Isso reduz custos", explica o engenheiro, destacando que a valorização da moeda japonesa frente ao dólar tem dificultado a produção de modelos para exportação. "Foram os brasileiros em Manaus que escolheram esse modelo entre os 3 da linha NC."

O motor da NC700X é um bicilíndrico de 670 cm³ e refrigeração líquida, com 4 válvulas por cilindro, rende 47,6 cv de potência máxima a 6.250 e torque de 6,11 mkgf a 4.750 rpm. De acordo com a marca, a motocicleta faz consumo de 27,9 km/l e pode alcançar autonomia de 400 km. A moto tem rodas de liga-leve de 17”, tanto na dianteira como na traseira, e seu peso em ordem de marcha de 215 kg. Ela também possui o sistema de freios C-ABS.
No Brasil, o modelo à venda com carateristícas mais similares a NC700X é a Kawasaki Versys. A versão naked, sem carenages da motocicleta e com suspensões mais curtas, a NC700S, não foi confirmada pela marca.
CRF 250L, a substituta da Tornado
Outro engenheiro da marca japonesa, Hikaru Tsukamoto confirmou a vinda da nova CRF 250L, uma trail com aptidões mistas de asfalta e terra, que utiliza como base o mesmo motor da CBR 250R, um monocilíndrico de 249,6 cm³ e refrigeração líquida.

Na CBR 250, o motor rende 26 cv de potência máxima a 8.500 rpm, mas, seu comportamento será revisto para equipar a CRF. A proposta da CRF 250L é muito similar ao da extinta XR 250 Tornado, que saiu de linha com o lançamento da XRE 300, em 2009.