Painel da Honda CBR 1000RR 2012 |
Foi decepcionante ver o painel da CBR 1000RR 2012. Senti que a tecnologia está muito intrometida na vida do motociclista. Não posso aceitar um painel completamente digital; ele não poderia estar lá, logo da CBR, uma esportiva. Parece que as fábricas estão fazendo motos para moleques espinhentos fanáticos por tecnologia. Eu sou velho e quero tecnologia, mas não essas aparentes que prejudicam o prazer maior do motociclista, que é pilotar.
Essas telas de calculadoras são detalhes projetados para playboys que gostam de aparecer. Entusiasta de verdade gosta de ver os "relógios" com ponteiros que se movem de acordo com a rotação e a emoção. Sinceramente, prefiro o ridículo painel da Ninja 250R ao da nova Honda. "Fechar o quadro" é algo impossível em painéis feitos para moleques.
Kawasaki Ninja 250R: feio, mas analógico |
E eu tenho motivos lógicos para detestar essa tecnologia: os ponteiros podem ser vistos com a visão periférica, ao contrário de números, que devem ser lidos com atenção. O Diego escreveu melhor: "É que no velocímetro analógico não é preciso 'ler' o que está escrito, mas apenas observar com a visão periféria a posição do ponteiro e assimilar, com ajuda da memória, à velocidade indicada. É como olhar as horas num relógio clássico: basta saber onde os ponteiros estão."
Painel de verdade estão nas motos abaixo.
Painel de verdade estão nas motos abaixo.
BMW K 1200GT |
ZX-14 |
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